quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A PARTIR DA RAZÃO

A situação é crítica. Crítica ao ponto de termos a prática de venda de indulgência, tão abominável por Lutero (abominada por motivos diversos, é claro). A religião do nosso tempo é vista como uma alternativa para solucionar problemas de uma sociedade em processo de esfacelamento da sua estrutura básica.
O sistema vigente em quase todo o planeta é agressivamente explorador, favorecedor das minorias, o que gera condições de falta de recursos básicos sendo o maior deles a miséria. Esta miséria age como uma barreira aparentemente intransponível que supostamente não tem soluçao, sendo a única saída a fé em instituições que propagam a idéia de paraíso como se fossem uma questão de céu ou inferno, a eterna luta entre o bem e o mal, desconsiderando a manutenção da nossa estrutura político-administrativa que fomos obrigados a herdar desde meados do século XVIII.
Um exemplo disso, são (supostas) religiões do século XXI que garantem a solução dos problemas com um investimento de míseros 10% do capital conquistado e a participação em um grupo de orações, sejam eles em ambientes privados ou em ambientes públicos em horário nobre.
O que quase ninguém percebe é que a estrutura montada por essas instituições religiosas são praticamente corporações de ofício que visam tão somente o lucro estabelecendo um conluio de controle sobre seus praticantes tornando-se um círculo vicioso incentivado pelos supostos beneficiados do “poder divino”.
Para aqueles que não são beneficiados e se sentem impotentes, sobra uma inevitável fé numa vida melhor no além túmulo.


PS¹: E o teto??? CAIU!!!
PS²: Obrigado pelos esclarecimentos caro Vladimir I. Ulianov.